P A N D E M O N I U M
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Bloodsuckers, os filhos da noite

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo

Bloodsuckers, os filhos da noite Empty Bloodsuckers, os filhos da noite

Mensagem por Clave Sáb Fev 27, 2016 7:48 am

Bloodsuckers
Você certamente conseguirá citar ao menos um vampiro eternizamo nas paginas de um romance ou em filmes antigos. Essa é sem sombra de dúvidas a raça submundana que mais fascina os mundanos. Embora não se saiba exatamente a causa disso, sabe-se que muitas das lendas sobre os filhos da noite não são exatamente apenas histórias horripilantes.  

Vampiros são vítimas de outra infecção demoníaca, que os transforma em bebedores de sangue. Possuem presas afiadas retraídas, que se projetam quando a sede de sangue é provocada. Essas cortam a superfície de uma veia da vítima, e, em seguida, o vampiro suga o sangue até se satisfazer. O ato de beber o sangue provoca uma onda de energia e vitalidade no vampiro. Vampiros mais experientes conseguem resistir à tentação e conter a vontade de extinguir o sangue, deixando as vítimas vivas e capazes de se recuperarem, mas novos vampiros podem ter problemas para controlar o impulso de beber sangue até a morte da vítima. Pior, após a picada inicial de um vampiro, o veneno continua na sua saliva entorpecendo a dor o que pode tornar a experiencia prazerosa para a vítima. O veneno em si age como um relaxante muscular e um estimulante, e até mesmo um caçador de sombras forte responde aos seus efeitos.

Ao contrário dos lobisomens, vampiros são considerados 'mortos-vivos'; isto é, seus corpos não estão mais vivos no sentido em que os nossos estão. As almas humanas residem em corpos animados, mantidos intactos e animados pela doença demoníaca. Não podem ter filhos e podem criar novos vampiros somente por meio de mordidas.

Origem


Vampirismo é o outro grande resultado de uma infecção demoníaca, e vampiros possuem um pedigree bem estabelecido, o que convém a pessoas obcecadas por rituais e protocolos. Diferentemente do que acontece com a licantropia, se conhece exatamente o 'quem, quando e onde' dos primeiros vampiros. Eles foram criados em uma cerimônia pública da qual os Nephilim possuem muitos relatos escritos daqueles que alegam tê-la presenciado. O demônio maior, Hecate, por vezes (e confusamente) chamado de 'Mãe das Bruxas', foi invocado em um sacrifício sanguinário em 1444 na corte de Wallachia, onde atualmente fica a Romênia. O então líder de Wallachia, Vlad III, tinha um enorme círculo de prisioneiros de guerra empalados em espetos altos de madeira, e, em troca deste grande sacrifício, Hecate transformou Vlad e a maior parte de sua corte nos primeiros vampiros.

O vampirismo não se espalhou seriamente como uma doença até alguns anos depois, quando Vlad conduziu uma série de revoltas à vizinha Transilvânia, e ele e seus homens aparentemente devoraram inimigos e espalharam o vampirismo por toda a região. A cidade de Cluj se tornou o sítio oficial do primeiro clã de vampiros reconhecido pela Clave, e a Transilvânia foi considerada o epicentro da epidemia. Por qualquer que tenha sido o motivo, Vlad e seus homens não criaram um número significativo de vampiros em sua região original, e a atividade vampiresca em Wallachia diminuiu quase a ponto da extinção depois da morte dele.

características


Há tantas variedades entre vampiros quanto há entre humanos, é claro, mas de forma geral, vampiros tendem a ser pálidos, amarelados e magros, como se fossem enfraquecidos por subnutrição ou alguma doença devastadora. Contrariando as aparências, assim como os licantropes, eles possuem força, graça e velocidade sobre-humanas. Contrariando também essa aparênia de morte, seu sangue possui uma cor vermelha forte e brilhante, mais reluzente que o sangue de humanos. E, também como os lobisomens, eles são capazes de se curar rapidamente de ferimentos mundanos.

Vampiros, mais que outros integrantes do submundo, parecem já ter um pé no inferno e não estão completamente presentes no mundo. Acredita-se que esta seja a razão pela qual não possuem reflexo nem deixam pegadas ou digitais ao se moverem pelo mundo. Não podem ser rastreados por métodos normais, nem demoníacos nem dos caçadores de sombras (vampiros poderosos, no entanto, costumam viajar com subjulgados humanos que podem ser rastreados). Vampiros ficam à vontade na escuridão; seus olhos se ajustam ao escuro e enxergam quase inteiramente, muito mais depressa que os olhos humanos.

A terra do túmulo onde o vampiro foi enterrado possui propriedades especiais para ele. O vampiro sabe, por exemplo, se o túmulo foi remexido, se esta sendo pisoteado, ou se a terra foi removida do local. Vampiros espertamente passaram a utilizar este poder para comunicar mensagens simples através de longas distâncias — por exemplo, quebrar um recipiente com a terra do túmulo de um vampiro pode ser uma forma de alertá-lo e invocá-lo.

O ultimo poder vampiresco que vale ser mencionado aqui é, talvez, o mais perigoso: o encanto ou 'fascinação'. Vampiros conseguem, com um simples contato visual prolongado, convencer mundanos, e ate mesmo caçadores de sombras, de quase tudo e podem persuadi-los a quase qualquer coisa. Esta é uma habilidade que precisa ser desenvolvida e praticada pelos vampiros, portanto, normalmente são os mais velhos e poderosos que conseguem utilizá-la.

incipientes


Um humano que consumiu sangue de vampiro o bastante para se transformar não muda, como dizem algumas histórias populares mundanas, de uma hora para outra. O humano — conhecido na cultura dos vampiros como 'incipiente' — deve morrer, ser enterrado e, ao renascer, sair da cova por conta própria.

Como um fantasma, um incipiente que levanta do túmulo suga a energia e força das coisas vivas que o cerca, consumindo o calor e produzindo um ponto notoriamente frio ao redor do túmulo. Quando renasce, estará quase selvagem e sedento pelo sangue que irá sustenta-lo por toda a eternidade. Por isso, os incipientes são os vampiros mais perigosos. Às vezes, um clã de vampiros transforma um humano de propósito, e, nesses casos, a transição costuma ser tranquila. O clã pode estar presente para a ascensão do vampiro, pode se certificar de que tudo ocorra bem, e pode oferecer um lugar seguro para o incipiente se recuperar. Esta, no entanto, não é a maneira pela qual a maioria dos vampiros é criada; quase todos são criados por acidente. Nestes, o incipiente é enterrado por seus amigos e familiares, como qualquer mundano seria, e ressurge inesperadamente, em um lugar mundano, desesperado por sangue e mal sabendo algo sobre si próprio. São estas circunstâncias que levam a ataques de vampiros e a morte de mundanos.Ao passo que um incipiente descontrolado tem que ser contido, não é política dos caçadores de sombras considerar esses vampiros rebeldes, e, com isso, os incipientes são encaminhados ao clã local;

subjulgados


Vampiros poderosos frequentemente resolvem que é melhor ter um estoque pronto de sangue qe consumir a esmo qualquer coisa que encontrem. Então criam subjulgados:  selecionam uma vítima e a mantém por perto, bebendo seu sangue e o alimentando com pequenas quantidades de sangue vampiro. O sangue de vampiro torna o subjulgado dócil, obediente, e, com o tempo, ele passa a idolatrar o mestre vampiro. O subjulgado deixa de comer comida  e sobrevive com uma mistura de sangue animal e sangue de vampiro. Não se tornará um vampiro, mas é mantido em um estado de animação suspensa, e seu processo de envelhecimento é drasticamente retardado (apesar de não serem imortais e eventualmente morrerem).

Um subjulgado que vira vampiro perde sua natureza obediente e idealizadora e se torna um vampiro normal, como qualquer outro.

A maioria dos subjulgados tem aparência jovem; vampiros reverenciam juventude e beleza, e tendem a preferir que seus subjulgados possuam ambos os atributos (há também uma consideração prática: quanto mais jovem o subjulgado, menos chance de ter sangue doente e problemático).

A cultura dos subjulgados entre os vampiros é que, primeiramente, não são mais humanos, mas outra coisa, portanto não recebem os direitos e o respeito conferido aos humanos. Ser subjulgado é essencialmente uma escravidão voluntária; subjulgados aceitam se tornar propriedade dos mestres vampiros, renunciar a seus nomes humanos e por ai vai.

A criação de novos subjulgados se tornou ilegal pela sétima revisão dos acordos de 1962.  Vampiros que ja tinham subjulgados anteriormente puderam conservá-los. A lei também continua permitindo que vampiros transfiram subjulgados preexistentes a outros vampiros. Estes dois fatos praticamente impossibilitaram a condenação de vampiros por criarem subjulgados. Os vampiros simplesmente alegam que seus subjulgados já existiam antes dos acordos, e, considerando que as vidas e as identidades dos subjulgados são controladas pelo proprio vampiro. é muito difícil provar o contrário.
política


Assim como lobisomens, vampiros se consideram, de alguma forma, irmãos uns dos outros, não importa o clã ao qual se filiem. Um campiro que levantasse a mão para outro, a não ser no raro caso de uma guerra de clã, seria considerado um anátema pela comunidade, e sua vida seria confiscada. É rara a intervenção dos Nephlim em questões de justiça interna, intervindo apenas em conflitos entre clãs que estejam se tornando guerras totais.  Quando guerras entre clã ocorrem, a liderança muda, assim como acontece com os licantropes: quem matar o líder do clã assume o posto.

Entre os habitantes do submundo, apenas as fadas são mais comprometidas com noções de honra e etiqueta do que os vampiros. Estes são frequentemente vistos fazendo votos e juramentos que levam muito a sério. Os votos normalmente são escritos e assinados com sangue — o que não é de fato uma surpresa, a julgar pela obsessão que eles têm por sangue em geral. Estes juramentos de sangue são fortes: vampirso são obrigados a agir pelos termos dos juramentos e não podem violá-los a não ser que o laço seja rompido por um ritual mais oneroso;

fraquezas


Vampiros são extremamente vulneráveis ao fogo. Apesar de, sobre muitos aspectos, serem mais fortes e duráveis que mundanos e caçadores de sombras, eles possuem corpos mais fracos e menos resistentes a queimaduras que humanos. Quando expostos ao fogo, são suscetíveis a queimar como papel, madeira seca ou objetos igualmente inflamáveis. Assim sendo, vampiros podem não só se ferir com o fogo, como podem ser contidos por uma barreira de fogo protetora ou uma tocha acesa.

Água benta e outros objetos bentos, tais como espadas angelicais, são prejudiciais a vampiros e destroem sua pele.

De forma mais geral, símbolos sagrados podem ser anátemas a vampiros se tiverem peso para o vampiro especifico ao qual é endereçado.Um crucifixo pode repelir um vampiro que tinha crenças cristãs antes de ser transformado, mas um vampiro que, na vida humana, fosse budista, não reagiria a ele. Nos primórdios da caça aos vampiros, quando havia menos migração de povos, os símbolos sagrados eram mais utilizados para repelir vampiros, mas nesses tempos modernos de pluralismo religioso, este método deixou de ser absolutamente confiável.

Do mesmo modo, antigos manuais do mundo das sombras sugerem que um vampiro que tente esconder sua natureza demoníaca pode ser denunciado pela incapacidade de pronunciar o dome de Deus. Isso não é uma verdade absoluta. A maioria dos vampiros que, quado vivos, não seguiam nenhuma religião não desenvolveram aversão a nomes sagrados como parte da transformação. Além disso, vampiros mais velhos e poderosos frequentemente resgatam a habilidade de pronunciar nomes santos, apesar de não ser claro se isso ocorre em razão da aversão diminuir com o tempo, ou se porque, quando os vampiros envelhecem, se inserem mais profundamente no demoníaco e passam a conseguir falar o nome de Deus como uma maldição.

Os vampiros não suportam a luz do sol. A mitologia nos ensina que esta é uma faceta da sua condição de criaturas demoníacas e amaldiçoadas, que são condenadas a não conseguir olhar para o sol que da vida a Terra. Seja qual for a razão, a luz solar queima a pele dos vampiros, assim como em menor escala o faz a luz enfeitiçada, por ter brilhos de origem angelical. Luzes artificiais, elétricas, ou a gás podem causar desconforto nos vampiros se forem fortes o bastante, mas eles normalmente conseguem se manter intactos, a não ser que já estivessem fracos.

Um raio de sou causará queimaduras na pele de um vampiro, mas a exposição completa — sem bloqueio aos raios — os fará pegar fogo de forma dramática, e eles serão consumidos e mortos rapidamente. Por esse motivo, vampiros costumam ser cautelosos e se manter adormecidos e inativos durante as horas do dia.
vida e morte


Vampiros são considerados mortos-vivos. Quando um mundano é transformado seu corpo preserva-se em seu estado original e para de envelhecer. A partir dai eles não envelhecem ou morrem naturalmente já que são imortais.

O único modo de findar a vida de um vampiro é expondo-o a uma fraqueza letal. Um exemplo prático seria expor o filho da noite ao sol o que o mataria.

pandemonium


Dentro do jogo só serão aceitos vampiros com idade máxima de duzentos e cinquenta (250) anos.

Não será permitido que vampiros possuam renegados então, não relacione isso em sua ficha.
Clave
Clave
Entities

Ir para o topo Ir para baixo

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos